segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Riscos do Alzheimer crescem para quem bebe e fuma


Uma equipe do Centro Médico Monte Sinai, localizado em Miami, Estados Unidos, chegaram a uma conclusão após a realização de estudos: o risco dos sintomas do mal de Alzheimer aparecerem mais cedo é maior no grupo de pessoas que bebem e fumam excessivamente. Esse estudo, além de levar em consideração os efeitos do álcool e do tabaco no organismo, também considerou se as pessoas estudadas eram ou não portadoras da variante A4 do gene apoE, variante esta que quando presente aumenta a possibilidade de incidência da DA. ( Este tema já foi abordado em um post anterior)

O grupo amostral analisado nessa pesquisa era composto por 939 pessoas com mais de 60 anos, que já haviam sido diagnosticadas como prováveis portadores do mal de Alzheimer. Segundo os pesquisadores, 7% dos voluntários tinham o hábito de beber “pesadamente” (padrão definido com base no consumo de pelo menos dois drinques ao dia). Outros 20 % fumavam pelo menos um maço de cigarros por dia. Destes, 27% apresentavam a variante genética do apoE.

RESULTADOS: Pessoas que tinham o costume de ingerir álcool desenvolveram a doença, em média, 4,8 anos antes dos demais. Já aquelas que faziam uso do tabaco, 2,3 anos antes. Entre aqueles que bebiam, fumavam e eram portadores da variante A4, os efeitos da doença podiam ser sentidos, em média, aos 68,5 anos, ao passo que nos portadores da variante A4, que nem bebiam nem fumavam, o distúrbio se manifestou por volta dos 77 anos.

Dessa forma foi possível concluir que evitando o consumo de álcool, bem como o hábito de fumar, é possível retardar o aparecimento dos sintomas da Doença de Alzheimer, ou menos evitar alguns casos.


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